Engenharia de fatores humanos pode favorecer igualdade, diversidade e inclusão

Publicada em 

15 de maio de 2025

às

13h14
Guia de instituto ergonômico do Reino Unido ganha versão gratuita em língua portuguesa

O Guia “Como a engenharia de fatores humanos pode favorecer a igualdade, diversidade e inclusão”, publicado pelo Chartered Institute of Ergonomics & Human Factors (CIEHF) do Reino Unido, está disponível em língua portuguesa. O material explora diferentes situações que causam problemas relacionados a IDI (igualdade, diversidade e inclusão) e mostra como a disciplina engenharia de fatores humanos pode contribuir para soluções.  

Linguagem e terminologia confusas na interface com usuários, Equipamento de Proteção Individual (EPI) mal ajustado ou inadequado e vieses no projeto de equipamentos são algumas das questões abordadas. A aplicação de métodos de fatores humanos (FH) específicos pode ajudar a resolvê-las e melhorar a efetivação de IDI. 

“Promover a igualdade, favorecer a diversidade e a inclusão nos diversos setores da economia e da vida social são ações fundamentais para o bem-estar social, para a saúde das pessoas e para o desenvolvimento de uma economia mais ‘humana’.” É o que afirmam os responsáveis pela versão da obra em português: José Marçal Jackson Filho, pesquisador da Fundacentro, e Raoni Rocha, professor da Universidade Federal de Ouro Preto, ambos membros do Comitê Técnico Ergonomia da Atividade (Abergo), e Angela Paula Simonelli, professora da Universidade Federal do Paraná. 

Quatro princípios contribuem para a implementação de igualdade, diversidade e inclusão: adotar abordagem participativa, utilizar dados quantitativos e qualitativos, reconhecer o impacto do design no comportamento e adorar uma perspectiva sistêmica. 

Para Marçal, Raoni e Simonelli, “o guia ilustra como os problemas vivenciados por pessoas diversas podem ser solucionados por meio da prática da ergonomia de fatores humanos, no seu espaço principal, o dos projetos”. Isso é feito a partir de histórias, que exemplificam problemas de IDI e permitem melhor compreensão dos leitores. 

“Dessa forma, a versão brasileira do guia poderá contribuir não apenas para a prática da comunidade profissional de Ergonomia no Brasil, mas também favorecer o amplo debate em torno da necessária busca de igualdade, diversidade e inclusão em nosso país”, concluem. 

 

Por Gov.br

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