O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) enfrenta uma crescente falta de consideração por parte do governo estadual, enquanto tenta desesperadamente garantir uma reunião com autoridades de verdadeira influência. Nesta quarta-feira, a diretoria do Sintero foi recebida apenas por assessores de segundo escalão da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), sendo ignorada pela secretária de Educação. Esta é mais uma prova do declínio do prestígio do sindicato, dominado pelo Partido dos Trabalhadores e cada vez mais incapaz de negociar efetivamente.
A presidente do Sintero, Dioneida Castoldi, expressou sua frustração com a falta de reconhecimento, especialmente após o secretário da Casa Civil, Júnior Gonçalves, ter menosprezado publicamente o sindicato e seus dirigentes. Gonçalves chegou ao ponto de debochar do Sintero, desencorajando-os a buscar seus direitos.
Diante desse cenário, o Sintero ameaça com uma nova greve, apesar das prováveis consequências legais dessa ação. Mesmo que a paralisação seja considerada ilegal pelo Poder Judiciário, os professores seriam obrigados a compensar as aulas perdidas, aumentando ainda mais a tensão entre o sindicato e o governo.
Em uma tentativa de reverter essa situação, representantes do Sintero marcaram presença na SEDUC nesta quinta-feira, conforme previamente agendado. Mas a secretária da pasta sequer estava presente, e coube a assessores de segundo escalão “garantirem” uma possível reunião na próxima segunda-feira.
Dioneida Castoldi, recém-eleita presidente do Sintero, não tem conseguido sequer manter contatos com o Governo, que tem uma Mesa Permanente de Negociação para tratar das reivindicações dos servidores públicos, mas que simplesmente ignora o sindicato da educação, mostrando o desprestígio da nova diretoria.
Fonte: Tudo Rondônia